sábado, 6 de dezembro de 2008

Pó de Arroz.

Durante muitas, muitas noites a pequena Raquel adormeceu de lágrimas nos olhos, agarrada ao seu boneco de peluche (ainda não era o George mas sempre existiu um) a pensar na pena que tinha de Carlos Paião e na possibilidade de que um dia o mesmo lhe pudesse acontecer: ser enterrado vivo! Este é um mito urbano que percorreu a minha infância e que a Irene, que trabalhou muitos anos lá em casa, me fazia questão de contar, principalmente antes de eu ir dormir. Eu não sei a veracidade desta história e acho até de mau gosto explorá-la mas o certo é: eu cresci com Carlos Paião. Ouvir as suas músicas traz-me memórias de infância, as mais doces e as mais amagras, substituídas mais tarde por versões ouvidas em noites infindáveis de karaoke no pixote ou tal como esta: cantadas por quem o sabe fazer. Eu gosto do Tiago & dos Mantha. Adorei o concerto deles e um dia hei de postar os videos dessa noite. E assim em jeito de homenagem a uns e a outros a todos a quem a ouvi cantar (sem esquecer a mamã) aqui fica este pó de arroz.



PS- Entre desabafos pessoais e um outro fait divers noto que este blog se está a tornar demasiado musical. Não considero que seja mau, mas se quiserem ler algumas das coisas que vou escrevendo sobre cinema venham aqui.