terça-feira, 25 de outubro de 2011

Un sueno muy raro...


Soñe contigo y fue un sueño SUPER RARO. Nada mas que añadir, tenia que decirtelo: muy muy raro. Ya se que te parecerá extraño, a mi mucho mas, pero me mola contartelo.
Tu de que vas? 3-4 años y apareces un dia en mi puta cabeza mientras duermo. Veo mujeres todos los dias y apareces TU. No puede ser... No puede ser. Te paseabas en pelotas por mi salon. Obviamente si te paseas en pelotas en mi casa no voy a decirte que te vistas LOGICAMENTE.

/dos sonhos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Midnight in Paris (pequeno texto crítico)


Pareço ser das poucas pessoas que não gostou do novo filme de Woody Allen. Eu acho que se o filme fosse assinado por uma qualquer realizador estranho e não Woody Allen, muitas das opiniões positivas que se levantaram seriam diferentes (mas é apenas uma suposição). Eu achei o filme fraco, bastante fraco. A ideia não é propriamente nova e também não é executada da melhor forma. Os actores parecem desmotivados, Owen Wilson como alter Ego do próprio Allen não convence pois se o copia em demasiado em determinados movimentos ou expressões, falha no comportamento que tem perante os seus "heróis do passado". Estas mesmas figuras estão representadas de uma forma excessivamente estereotipada o que faz com o que o filme perca ainda mais credibilidade. É dificil que um filme que caia na fantasia como este consiga sustentar o seu argumento. Inverossimilhança e anacronismos só passam impunes em filmes extremamente bem estruturados como é o caso de Inglorious Basterds, brilhante filme de Tarantino. Neste caso, nem pondo o filme no género Allen a coisa se safa, porque o nome do Woody Allen não se fez de filmes como os da última década e creio que caiu num facilitismo desnecessário. O autor não parecia estar inspirado aquando da escrita do argumento e realização deste filme, o que transparece nas personagens, o que transparece nos actores. Aquele núcleo da noiva de Gil é absolutamente plano, sem que uma personagem com algum relevo surja para salvar o filme. Tenho de admitir que gostei mais de "You will meet a tall dark stranger". Era menos pretencioso, logo menos decepcionante...

Nota 12

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Da Sorte...



Outro dia falava aqui de sorte, de injustiças, de verdades. Eu sei que tenho sorte, muita sorte. Mas olho à minha volta e vejo pessoas que acho que têm ainda mais como outras olharão para mim nesse sentido. Eu acredito que quem quer que seja (Deus, Destino, Fado, chamem-lhe o que quiserem) que põe alguma ordem nisto tudo não anda a dormir. E acredito, preciso de acreditar, que o mundo nos traz o que lhe oferecemos mais cedo ou mais tarde. Sim eu tenho sorte dizem vocês. Tenho muita sorte. Tenho um bom emprego, carro e casa. Um sem fim de vestidos bonitos no armário e algumas viagens de sonho no passaporte. Tenho sorte? Tenho uma sorte dos diabos. Mas a vida não se mede por carros, vestidos e viagens. Não se mede por idas a restaurantes da moda nem por usar um salário mínimo nos pés. Pobre, muito pobre, é quem pensa que sorte é isso. Sorte, a minha grande sorte é poder olhar um pôr do sol destes num feriado de 5 de Outubro nos braços de quem melhor me quer, ouvir as risadas da minha família como pano de fundo e sentir-me cheia, amparada. Porque todos, todos (convençam-se disso) temos os nossos problemas. Todos damos as nossas turras, uns mais, outros menos. Mas o que esta foto representa é algo que hei de levar comigo para sempre. É finalmente, o sítio onde eu me sinto em casa. E quem tem uma "casa", e nestas coisas o inglês não falha por isso aqui vai: "If you have a place that you can call home" aí sim podemos começar a falar de sorte. Tudo o resto vem por acréscimo, num misto de empenho com astros bem alinhados. A quem me entende...