sábado, 3 de dezembro de 2011

Museu Reina Sofia e o que trouxe de lá

Propositadamente perdida em Madrid, absorta num daqueles sítios que nos fazem sentir vivos. Esses edificios carregados de aquilo que nos conta o nosso presente, o nosso futuro e o nosso passado. Aqueles sitios a que alguns com desdém chamam museus. Um museu nunca é só um museu. Um museu é sempre uma viagem. Senão mais, aos nossos sentidos. O melhor de 3 horas passadas no Reina Sofia.


Para uma estudante de cinema é sempre uma excitação encontrar algo referente a Godard. Principalmente Le Chinoise numa televisão sem comando. Daquelas a que agora chamam "caixas" no meio de tantas instalações com tecnologia audiovisual de ponta. Simplesmente emocionante.


Construção, desconstrução. Metáfora perfeita da arte.


Numa instalação de um artista brasileiro sobre a democratização da arte na América Latina, umas palavras que me fizeram pensar. E ter saudade de quem de direito.


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Bunuel pintado por Dali. Mais precioso ainda o repertório de cartas trocadas entre eles, que não fotografei mas que tive o prazer de ler. Ya lo sabes que Luis, Frederico (Llorca) y Dali son "los" amigos...


O Enigma de Hitler por Dali. Admito que há quadros de Dali cujo surrealismo ultrapassa os meus canones de gosto. Mas este tem tanto de perfeito como de provocador. Focado, asustadoramente focado. Um retrato perfeito da Segunda Guerra Mundial.


Sinto-me infinitamente culpada por não ter memorizado o autor desta fotografia. Em tantas centenas que vi, esta pequena moldura captou a minha atenção. Garanto que são Europeus e que teve lugar nos anos 40. Lamento não saber mais. Suponho que tenha de lá regressar.


É só um iman com a frase de Antoni Muntadas. Mas diz tudo.