domingo, 16 de dezembro de 2007

Just as sweet I think you are....

Este clássico da Linda Scott ganhou ainda mais brilho com o filme Mulholland Drive de 2001 (o melhor filme de sempre pois claro) e tornou-se desde a primeira vez que ouvi num dos meus pequenos tesourinhos musicais. A voz, a letra... são pequenas delícias e este clip com o vinil enquadra-se perfeitamente na minha intenção.
Ti... my dear, my molly... Esta é para ti!


sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

I support the american screenwriters strike!!











Sem os argumentistas a nossa vida seria bastante mais triste e menos colorida. São eles os criadores de personagens deliciosas como
Dr. House e Christian Troy. São eles que fazem com que o nosso coração bata mais rápido mal vemos as letras brancas em fundo preto que anunciam: LOST. São eles que criam expressões como "yadayadayada" do Seinfeld e "Hou´re you doiiiiing?" do Friends e que nós, os fãs, nos fartamos de repetir ao longo da nossa vida. São eles que nos fazem chorar com as tristezas da família Walker de Brothers and Sisters. Que nos fazem dizer "Oh my god" ao vermos o Hank da Californication ser espancado na cama por uma miuda de 16 anos. Que nos fazem rir como se não houvesse amanhã com as tiradas de génio da Bree em Donas de Casa Desesperadas.... Eles criam as personagens, os diálogos, os visuais, as histórias.... ELes criam as vidas que nos acompanham em paralelo com as nossas na tv mais próxima. Ser argumentista é das profissões mais nobres que existe e que um dia eu espero poder abraçar. Há que que dar valor a quem o tem! Por isso: EU APOIO A GREVE DOS ARGUMENTISTAS DE TELEVISÃO NORTE AMERICANA.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Porque é que Californication é a minha série favorita de 2007?


CaliFORNICATION não tem nada a ver com a música dos Red Hot Chili Peppers... Aliás, estes não acharam piada nenhuma ao empréstimo de nome e puseram a Showtime em tribunal por plágio... A showtime porém, argumenta que esta é uma expressão muito em voga desde os anos 70 em LA, logo não temem o processo. Mas por muitas polémicas que a série crie com factos externos, não há nada mais tumultuoso que a série em si. A fazer lembrar o Nip/Tuck, mas com um registo mais de comédia que a série dos cirurgiões plásticos, Californication é simplesmento bom demais para ser verdade. Os diálogos inteligentes e mordazes são do melhor. A fotografia, óptima, a fazer nos sentir naquele ambiente de sol e promiscuidade. As cenas de sexo, top. Sempre tão divertidas e ao mesmo tempo a deixar um arrepio no estômago. As personagens, cada uma melhor que outra. O personagem principal, Hank, um escritor que não consegue escrever. A ex mulher sempre presente, apesar de distante. A filha de 13 anos que para além de ter um ar estranhissimo é a pessoa mais coerente da série toda. A meia irma da filha que com apenas 16 anos é uma teaser implacável que o tenta violar sempre que o vê. O agente dele que recusa o sexo com a mulher em casa para poder passar os dias a dar palmadas no rabo da secretária sado masoquista. E depois todas as personagens secundárias, sempre tão ricas e complexas. A série faz rir, ás vezes dá vontade de chorar... Dá enormes lições de vida sobre o amor, sobre a família enquanto mostra cenas sucessivas de sexo com estranhos, consumos exacerbados de alcool e drogas, arrogância para com o mundo e inutilidades... 30 minutos bem passados. Recomendo e deixo aqui o trailer para ilustrar o que digo.