quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Porque é que Californication é a minha série favorita de 2007?


CaliFORNICATION não tem nada a ver com a música dos Red Hot Chili Peppers... Aliás, estes não acharam piada nenhuma ao empréstimo de nome e puseram a Showtime em tribunal por plágio... A showtime porém, argumenta que esta é uma expressão muito em voga desde os anos 70 em LA, logo não temem o processo. Mas por muitas polémicas que a série crie com factos externos, não há nada mais tumultuoso que a série em si. A fazer lembrar o Nip/Tuck, mas com um registo mais de comédia que a série dos cirurgiões plásticos, Californication é simplesmento bom demais para ser verdade. Os diálogos inteligentes e mordazes são do melhor. A fotografia, óptima, a fazer nos sentir naquele ambiente de sol e promiscuidade. As cenas de sexo, top. Sempre tão divertidas e ao mesmo tempo a deixar um arrepio no estômago. As personagens, cada uma melhor que outra. O personagem principal, Hank, um escritor que não consegue escrever. A ex mulher sempre presente, apesar de distante. A filha de 13 anos que para além de ter um ar estranhissimo é a pessoa mais coerente da série toda. A meia irma da filha que com apenas 16 anos é uma teaser implacável que o tenta violar sempre que o vê. O agente dele que recusa o sexo com a mulher em casa para poder passar os dias a dar palmadas no rabo da secretária sado masoquista. E depois todas as personagens secundárias, sempre tão ricas e complexas. A série faz rir, ás vezes dá vontade de chorar... Dá enormes lições de vida sobre o amor, sobre a família enquanto mostra cenas sucessivas de sexo com estranhos, consumos exacerbados de alcool e drogas, arrogância para com o mundo e inutilidades... 30 minutos bem passados. Recomendo e deixo aqui o trailer para ilustrar o que digo.

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