De tanto de tentar encontrar te perdi.
Não sei onde, não posso ir procurar por ti.
Estavas sempre comigo, nos meus pensamentos, nas minhas caminhadas. 
Dei-te a conhecer o mundo, não digas que és pouco viajado. 
E agora até te dei uma nova morada.
Quiçá, Sagrada.
Me lembrei que não lembrava há muito de ti e percebi. Deixaste de cá estar.
Sem querer, sem saber, sem contar.
Te perdi.
Estavas em cada canção, em cada cena de filme, em cada poema, em cada sonho a dormir e acordado. 
Pedi ajuda a Pai de Santo, a Shiva, a Santa Rita, a Buda, a Iemanjá.
Não adiantava, não desaparecias, estavas sempre lá. 
E agora que deixei de te procurar, te perdi.
Não sei onde, não posso ir procurar por ti.
Deixa lá.