segunda-feira, 22 de abril de 2019

The Handmaid's Tale


The Handmaid's Tale mostra um futuro, não muito distante onde os EUA são agora Gilead, uma sociedade que adopta principios conservadores e a total ausência de autonimia ou poder às mulheres, pelo contrário. O género futurista, ou ficção científica não é de todo aquele que me atraia. Resisti em começar a ver esta série, e de facto, apesar de não me ter arrebatado, é uma série muito boa, tavez das melhores ficçoes distópicas. Os primeiros episódios foram tão fortes e revolveram-me tanto as entranhas que pensei seriamente em se seria bom para a minha paz de espirito continuar. Continuei e confesso que o entusiasmo começou a perder-se algures. A série traz um tema muito forte, e é muito fácil imaginar um mundo onde certas coisas aconteçam. Algumas até já se passam os nossos dias, e a autora da história diz mesmo que todas as agressões que ela relata contra mulheres aconteceram algures na história da humanidade. Por outro lado algumas perguntas sobre a forma como esta sociedade é gerida foram ficando sem resposta, e não sei se as poderei obter na segunda temporada. De qualquer forma quero acreditar que esta série é educativa e que gera uma boa reflexão, não acreditando no entanto que algo do género possa acontecer no nosso mundo.
As interpretações são excelentes, principalmente Elisabeth Moss, Joseph Fiennes e Yvonne Strahoski. Adorei as cores saturadas em contraste com os rostos pálidos, aliás acho que "contrastes" será ma das melhors formas de definir esta série. O rigor do guarda-roupa, assim como outras característcas de Gilead são irreprensíveis. Mas o que gostei mais, mais, mais foi o girl power e a voz interna da June provocadora e brutalmente honesta. 

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