quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

The Shape of Water


Eu nunca gostei de nenhum filme ou argumento de Guillermo del Toro mas sempre simpatizei com ele e a sua presença tão distinta de tudo em Hollywood. Fantasia e ficção científica não são de todo a minha praia com brevíssimas excepções. Acreditei no início do filme que iria gostar, quando comecei a escutar o narrador em voz suave a apresentar-nos a uma princesa que se masturba na água enquanto os ovos matinais fervem. A água, princípio e fim de tudo neste filme. Achei nos primeiros dez minutos que estava a ver um misto de Amelie Poulain com Benjamin Button com um quê de Lars Von Trier. Infelizmente o argumento não me conseguiu prender ao ecrã como nos primeiros minutos e apesar de perceber a beleza das metáforas  (ou da metáfora maior) e também de algumas cenas, como diálogos, não foi um filme que me deslumbrasse. Por todos estes contrastes e por achar que talvez não esteja a dar ao filme o benefício da dúvida  (ou a pressão de 13 nomeações aos Oscars), um 7 envergonhada ou então um 6 pouco convencido porque o IMDB não permite meios pontos.


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