segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Os melhores contos do Oriente V


Com algumas poupanças, um homem do campo conseguiu adquirir um burro jovem. A pessoa que lhe lho vendeu preveniu-o da quantidade de alimento que o burro precisava, mas o homem considerou-a excessiva e começou gradualmente a retirar comida ao jumento. Uma certa manhã, o homem encontrou o asno morto e lamentou-se: - Que desgraça a minha. Se me tivesse dado mais algum tempo antes de morrer, eu teria conseguido que se habituasse a não comer absolutamente nada.

Moral da história: que avarentos nos tornamos com o esforço que temos de fazer na caminhada para a auto-realização. O esforço é energia e esforço atrai esforço. Não nos devemos acomodar e baixar os braços, e quando acontece nos lamentar das fatalidades sem pensarmos no que poderíamos fazer de diferente. Temos de aprender a incrementar a nossa energia e a não desperdiçá-la com tagarelices mentais, conflitos inúteis e fricções desnecessárias. Hoje todo o país aponta o dedo e lamenta a tragédia por que passamos. Lamentar e apontar o dedo não chega. Há que agir. Não sejamos avarentos com os nossos esforços para tornarmos este mundo melhor. 


 Magritte

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